História do Navio de Carga Gelral Bailundo

N/M BAILUNDO de 1969

Comprado novo a um estaleiro polaco pela Companhia Colonial de Navegação em 1969, o navio de carga geral BAILUNDO fez parte de um conjunto de 70 navios de comércio comprados por armadores portugueses entre 1968 e 1974 no que viria a ser o último período de grande expansão dos transportes marítimos em Portugal.O BAILUNDO e o seu irmão CUNENE, comprado logo a seguir pela Sociedade Geral, destinavam-se a um armador grego que faliu durante a construção dos navios, razão pela qual o primeiro chegou a ser lançado ao mar com nome grego: ARTEMONAS. Foram os cargueiros mais elegantes da sua geração, denotando o seu desenho uma preocupação estética fora do vulgar.

Entrado ao serviço na carreira de África no final de 1969, o BAILUNDO integrou a frota da CTM em Fevereiro de 1974 por fusão das empresas Colonial e Insulana. Em 1985, com a liquidação da empresa armadora, coisa que eu (Albino Lima) sempre que falo de um navio em que trabalhei sempre irei repetir que nunca consegui aceitar a proeza do Mister caveiras Silva, e tudo o que lhe desejo é que a proximal vez que abra a boca para bufar merda que lhe caia uma parte do focinho.

O navio Bailundo seria vendido a interesses gregos e, com o nome BAILUNDO L fez uma última viagem para o Oriente, com bandeira de Chipre e o nome BAILUNDO L, sendo desmantelado na ilha Formosa em 1986. Legenda das imagens: de cima para baixo, o BAILUNDO com as cores da CCN em 1969 saindo do Tejo; o navio no Mar da Palha em 1985 imobilizado para venda; o BAILUNDO L após venda ao estrangeiro atracado ao estaleiro da Rocha em preparativos de largada; pormenor do costado do BAILUNDO na fase final de vida acusando falta de manutenção e corrosão. 

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